Diretor: Chris Miller
Produção: Joe M. Aguilar, Latifa Ouaou
Roteiro: David H. Steinberg, Tom Wheeler, Jon Zack, baseado na história de Will Davies, Brian Lynch.
Trilha Sonora: Henry Jackman
Duração: 90 min.
Ano: 2011
Gênero: Animação
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Mandeville Films / Warner Bros. / DreamWorks Animation
Classificação: Livre

Há tempos venho alimentando uma paixão especial pelas animações. É mais do que evidente que nos últimos anos elas estão sendo levadas a sério, deixando de ser filmes para crianças e atraindo o gosto dos mais velhos. 

O Gato de Botas é uma das animações que eu mais esperava e, ainda assim, me surpreendeu. A história se passa antes do Gato de Botas conhecer Shrek e constrói um paralelo com a história de toda sua vida. Ao longo do filme, o Gato de Botas é apresentado como um justiceiro, passando por fora da lei e herói.

O filme começa com o Gato de Botas já como fugitivo, procurando uma missão, até que encontra com o seu passado - um Ovo, chamado Humpty Alexandre Dumpty, que fora seu amigo na infância. Quando crianças, ambos viveram em um orfanato, onde sonhavam e planejavam encontrar os feijões mágicos - sim, o mesmo de "João e o Pé de feijão".

Com a ajuda de seu antigo amigo - ainda que o Gato tenha sido traído por ele no passado - ambos vão em busca dos feijões, com a ajuda de uma gata chamada Kitty Pata Mansa, que ao longo da animação se mostra com uma personalidade feminina muito forte e encantadora, além de muito esperta.

Para chegar ao ovos de ouro, eles têm que enfrentar os vilões, que são Jack e Jill, dois humanos nada carismáticos que possuem os feijões, e então conseguir plantar os feijões para chegar à gansa dourada.


O Gato de Botas prende qualquer um, sem deixar de mostrar o que é: um gato. Incrivelmente divertido, o Gato carrega alguns traços de Zorro - incluindo um sotaque espanhol charmoso -  e tem um senso de justiça encantador.

A trilha sonora ajuda a compor a imagem que remete aos filmes de faroeste e ao mesmo tempo nos faz querer dançar em alguns momentos - aliás, há uma dança após o fim do filme, vale a pena ver. O 3D é bom, mas souberam combinar a história com os efeitos, sem fazer com que o 3D se sobressaísse.

Eu recomendo pra qualquer um que queira ter uma tarde divertida, eu ri do começo ao fim e sem dúvidas vai para a minha lista das minhas animações favoritas, ao lado de Meu Malvado Favorito, Megamente e Wall-E.